Inegavelmente, a internet está introduzida no nosso dia a dia tanto quanto o arroz e feijão, ou o café com leite. Ela é essencial para os estudos (principalmente em tempos de pandemia), facilita as compras do mercado e da farmácia, permite que conheçamos novas pessoas e culturas sem sair do conforto do nosso sofá, e entrete os nossos filhos por horas.
Mas, será que nós estamos atentos a esse mundo sem limites que habita a nossa casa diariamente? Acompanhar o que nossos filhos acessam pela internet é uma tarefa árdua, cansativa, por vezes conflitante, porém, extremamente necessária. Essa infinita variedade de aplicativos, sites e redes sociais disponíveis na palma das mãos é uma “faca de dois gumes”.
As crianças começam muito cedo a ter acesso aos mais modernos celulares, tablets e computadores, e isso faz delas seres cada vez mais inquietos e exigentes. Mas, ao mesmo tempo que o acesso fácil à essas ferramentas ajuda no desenvolvimento intelectual dos nossos filhos, o risco de se depararem com pessoas e conteúdos prejudiciais é diretamente proporcional aos benefícios.
Pensando nisso, os sites e aplicativos estão cada vez mais eficientes no quesito controle de acesso para menores. É necessário que nós, pais e responsáveis, dediquemos um tempo do nosso dia para usar esses instrumentos e proteger nossos pequenos. Afinal, o bem estar e a integridade deles dependem de nós.
Sermos extremamente permissivos, sem colocarmos limites na educação dos nossos filhos, não nos torna “pais mais legais” ou mais queridos. Como já disse sabiamente Içami Tiba: “Criar uma criança é fácil, basta fazer-lhes as vontades. Educar é trabalhoso”.